Entrevista com Christiano Cochrane. A hospitalidade canadense

Crhistiano Cochrane com sua mãe, a jornalista Marília Gabriela

O filho da jornalista Marília Gabriela conta sobre a experiência que teve no Canadá durante as duas viagens que realizou ao país, uma delas com a mãe. Marília também destaca a gentileza dos canadenses.

Se o ator Christiano Cochrane tivesse que eleger uma qualidade do Canadá, com certeza ele destacaria a hospitalidade das pessoas, extremamente simpáticas e sempre prontas a ajudar. Tanto ele quanto a mãe, a jornalista Marília Gabriela, ficaram encantados com a educação e a amabilidade do povo durante uma viagem que fizeram juntos ao país.

Christiano enfatiza que os canadenses fazem mesmo jus ao termo friendly canadians – canadenses amigáveis. “Eles são extremamente acolhedores, pacientes e interessados no que a gente tem para falar”, destaca o ator, que também é jornalista e apresentador de TV.

Já Marília Gabriela recorda o estilo moderno e simples dos canadenses. “Me lembro de ter ficado surpresa com a gentileza das pessoas, com seu estilo moderno de viver e ser, sem a necessidade de fazer alarde”, conta Marília.

Christiano viajou duas vezes ao país, uma para esquiar e a mais recente com Marília. Da vez que foi com a mãe, a viagem começou em Nova Iorque e terminou em Montreal e Quebec, quando ambos foram de carro.

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Tanto Christiano quanto Marília afirmam ter vivenciado momentos incríveis no país. “Me lembro de ter sentido muito prazer em correr com o meu filho à beira d’água no Parque de Monte Royal. Também gostei da noite com canadenses muito animados, na qual dançamos muito. Além disso, adorei conhecer Quebec, aquele encantador Patrimônio Mundial da Humanidade!”, afirma a jornalista. Ela diz ainda que pretende voltar ao país e que compreende perfeitamente porque o Canadá é uma importante meta para os imigrantes que buscam obter qualidade de vida.

Sobre viver no país, Christiano Cochrane afirma que toparia durante os meses mais amenos do ano, talvez em Montreal, pois gostou da cidade.

Acompanhe a entrevista do ator para a Brazilian Wave Magazine.

Brazilian Wave – Quais as cidades que você visitou e qual a sua impressão sobre elas?
Christiano Cochrane – Primeiro visitei Vancouver e Whistler, em uma viagem para esquiar. Depois, fiz outra viagem com a minha mãe para Montreal e Quebec. Gostei muito de tudo, mas me agradei menos por Quebec, porque achei a cidade muito parada. Talvez porque eu tenha ido no auge do inverno. Whistler é uma cidade muito charmosa para esquiar, com aquela cara de montanha, boa neve e um excelente resort. Porém, o frio fica intenso quando está ventando, e essa é minha única ressalva. Vancouver e Montreal são bem bacanas, com aquela vibe de cidade grande, mas com o povo canadense que é pra lá de amigável.

Brazilian Wave – Qual foi a cidade que você mais gostou?
Christiano Cochrane – Acho que a minha favorita foi Montreal. É uma baita cidade, com vida cultural e gastronômica incrível, com uma pinta bem nova-iorquina, mas com um astral europeu. As pessoas se beijam no rosto, jantam mais tarde, etc. Eu corria muito naquela época e curtia, mesmo com o frio que fazia. Acordar cedo e correr à beira do rio era lindo.

Brazilian Wave – Sobre a cultura e a gastronomia canadense, o que mais lhe chamou a atenção?
Christiano Cochrane – Me lembro de uma igreja linda, a Basílica Notre-Dame, em Montreal, algo fora de série! Quanto à gastronomia, eles têm uma infinidade de coisas com maple syrup, que eu adoro, mas o que me deixou impressionado foi a qualidade do sushi em Vancouver. Fui a dois restaurantes japoneses, ambos relativamente simples, e o peixe era incrível! Anos depois conversei com outras pessoas que foram a Vancouver, muita gente do entretenimento que passa meses gravando por lá, e me disseram a mesma coisa: “O sushi é incrível!” Então, não era só minha a impressão.

Brazilian Wave – Em Quebec, você percebeu as diferenças entre o lado francês e o inglês?
Christiano Cochrane – Pois é, percebi. Na realidade, em Quebec só vi gente falando francês e sem muita vontade ou prazer em falar inglês comigo. Achei que ia ver mais gente falando francês em Montreal, mas quase não vi ninguém. Entenda, a maioria fala inglês e francês, mas a língua preferida pela maioria é o inglês.

Brazilian Wave – Com quem você fez essas viagens? O que as pessoas acharam sobre o país?
Christiano Cochrane – A primeira viagem, Vancouver e Whistler, eu fiz com amigos que esquiam muito e já conheciam, então não foi novidade para eles. Eles me convidaram porque gostam de esquiar lá e continuam indo quase todos os anos, só para fazer isso. A outra, para Montreal e Quebec, fiz com a minha mãe. Estávamos no apartamento dela em Nova Iorque e ela propôs uma aventura diferente. Aluguei um carro e fomos, só nós dois, dirigindo até lá. Encontramos amigos em Montreal, visitamos museus, foi bem legal.

Brazilian Wave – Existe alguma particularidade que você tenha percebido por lá e te fez lembrar do Brasil?
Christiano Cochrane – Como eu disse, em Montreal senti as pessoas mais confortáveis com o nosso jeito de falar, mais próximos (a “bolha” deles é bem menor que a dos americanos, por exemplo) e eles até beijam no rosto.

Brazilian Wave – Você viveria no Canadá?
Christiano Cochrane – Viveria durante os meses mais amenos, talvez em Montreal, que achei tão bacana. Mas, além de estar acostumado com o clima delicioso da Califórnia, minha esposa não suporta lugares frios e eu sem ela não vou a lugar nenhum.

Brazilian Wave – O que você recomenda no país?
Christiano Cochrane – Para os esquiadores recomendo Whistler, pois tem pistas para todos os níveis e gente bonita pelos bares e restaurantes. Antes ou depois de subir a montanha, pare em Vancouver e coma um bom sushi em um dos muitos restaurantes japoneses da cidade.

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