Foto poesia “Coqueiros doidos”. Se liga nas melhores de 2021!

Neste início de 2022, selecionamos as Fotos poesias mais visualisadas e comentadas pelos nossos leitores e assinantes em 2021. Roberto Solano é um autor que dá asas à imaginação e transforma fotos significativas em pura poesia. Então, para começar bem a semana...boa leitura!

A imgagem da foto poesia Coqueiros doidos traz o cenário de uma praia tropical, onde o mar manso e alaranjado, quebra na areia em ondas suaves, formando uma renda delicadas com a branca espuma. O sol está se pondo e a silhueta do coqueiral bem próximo ao mar, tem brilho e intensidade.
Foto poesia Coqueiros doidos. Texto e voz: Roberto Solano. Foto: Eduardo Fechine Borges

Coqueiros doidos – texto e voz de Roberto Solano

Coqueiros doidos

Nem Joaquim Cardoso
Com seus coqueiros doidos
Nem Dorival Caymmi
Com seu “doce morrer no mar”
Nem o melhor dos poetas mortais
Nenhum deles dirá do desejo andante
Aquele de correr para o mar 
Há coqueiros que dão côco
Outros sonoros são
Os da Praia dos Carneiros
Gigantes na alegria de ver o mar
Caminham, silenciosamente, para mergulhar

Sobre o autor:
Meu nome de batismo é Roberto Solano Carneiro de Novaes, nascido e criado no Rio de Janeiro, filho de um casal Pernambucano que migrou para o sudeste. Já o meu nome no colégio era, simplesmente, Solano, lá no magnífico colégio de São Bento, onde a minha personalidade foi moldada pela disciplina e pelos estudos.

Nunca fui um bom aluno, preferia o futebol e os amigos, fiz a minha educação emocional nesse terreno fértil dos beneditinos. Lá eu tive um professor de português que me abriu para o mundo das letras. Com um pé na criação, no imaginário, me fez crescer flutuando nas possibilidades infinitas até eu ler João Guimarães Rosa, onde eu descobri a perfeição. Depois, me veio a poesia. Pelas mãos de um tio distante (Manuel Bandeira) e esbarrando no Carlos Pena Filho, fui achando meu cantinho literário.

Hoje, já aposentado da engenharia, me divirto criando personagens e escrevendo sobre outros que, afortunadamente, esbarrei na vida real. O que procuro é a emoção no mais simples possível: o riso leve, a leitura breve, o prazer do escrito, se possível nas estrelas.

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