E10: Momentos favoritos da história do Canadá – Inglês canadense. Peculiar, não?

Como se familiarizar com a linguagem que os canadenses realmente usam no dia a dia? Nesta série "Canadian English: Quirky, eh?" levamos os ouvintes a um mergulho no ambiente do Canadá, conversando sobre amenidades, reconhecendo alimentos exclusivos e navegando por regras gramaticais e expressões coloquiais. Ganhe familiaridade com o inglês canadense!

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Leia abaixo a transcrição (original em inglês)

The Days of Pride and Glory”

 Ganhe familiaridade com o inglês canadense

Olá! Hello! Bonjour! Bem-vindo e obrigado por sintonizar em um novo episódio da nossa série  Inglês canadense: peculiar, né? (Canadian English: Quirky, eh?). Vamos nos divertir e, com sorte, aprender um pouco, ao longo do caminho, sobre alguns dos aspectos mais peculiares da língua inglesa. Em particular, o inglês canadense.

Cada país é produto das vidas vividas e lições aprendidas por seus ancestrais. O Canadá tem um rico mosaico de eventos, realizações, invenções e heróis que alimentam o nosso orgulho nacional. Achamos que uma revisão das coisas que mais gostamos de falar ‒ momentos favoritos da história canadense –, seria um ótimo tópico para esta série de podcast.

Eu sou seu anfitrião, Larry, e, assim que começamos nossa pesquisa sobre este assunto, percebemos que “we had bitten off more than we could chew!” (o equivalente a “tínhamos ido com muita sede ao pote!”). Quando começamos a perguntar “Qual é o seu momento favorito na história do Canadá?”, recebemos tantas respostas diferentes que sabíamos que seria difícil fazer justiça a todos.

Por onde começar? Começaríamos com a história e as muitas batalhas que nossos veteranos lutaram para conquistar a liberdade que desfrutamos hoje? Devemos nos concentrar na tecnologia e nas invenções de Alexander Graham Bell? Ou, em um ambiente de pandemia, seria mais interessante discutir Banting e Best e suas descobertas médicas e científicas? Talvez as artes inspirassem uma visão mais leve das realizações internacionais de grupos como The National Ballet of Canada, the Group of Seven Artists, the Cirque du Soleil, Rush ou The Guess Who?

É uma questão pessoal. Aprendemos que depende muito de onde você estava e quando. Em outras palavras, o impacto emocional de um evento é inteiramente baseado em quão relevante ele é para você, pessoalmente. Mas um tópico parecia aparecer na lista de todos: empreendimentos atléticos.

Portanto, decidimos limitar nossa conversa de hoje aos esportes: do orgulho de Brantford à glória do ouro olímpico.

  • Brantford, Ontário: a casa do The Great One. Nenhuma conversa canadense parece estar completa sem o hóquei. E nenhuma conversa sobre hóquei está completa sem a menção de Wayne Gretzky. Sua influência no esporte e suas contribuições para os troféus da Stanley Cup nunca serão esquecidos.
  • Onde você estava em 1972, quando Paul Henderson marcou o gol da vitória no primeiro torneio de hóquei Canadá x União Soviética? O Gol do Século, marcado a apenas 34 segundos do fim do jogo, é um ponto de partida frequente. Lembro-me, claramente. Foi algo grande o suficiente para que as escolas em todo o Canadá fechassem para que todos pudesses assistir ao jogo em suas casas.
  • The Crazy Canucks:  o termo “Canuck” passou a ser usado para descrever um canadense, e não é um insulto. O Vancouver Canucks, uma das 7 equipes da National Hockey League no Canadá, tem o orgulho de ostentar a palavra em suas camisas de hóquei. Mas adicione a palavra “Crazy” (Louco)  e você estará falando sobre os destemidos esquiadores olímpicos e da Copa do Mundo dos anos 70 e 80. Uma equipe de atletas velozes, destemidos e divertidos que, frequentemente, subiam ao pódio em competições internacionais de elite. Hoje, o termo está sendo revivido por nossos freestylers, snowboarders, jumpers e downhillers … uma equipe de homens e mulheres incríveis.
  • O curling existe há séculos. Alguns dizem que foi inventado na Escócia e trazido para o Canadá pelos primeiros imigrantes. Outros afirmam que foi inventado por canadenses. Hoje, este jogo de deslizar grandes pedras de granito em um alvo pintado em uma pista de gelo é jogado em todo o mundo. Mas em nenhum outro lugar é tão popular quanto no Great White North. Os torneios de curling – chamados de bonspiels – são eventos divertidos e populares de inverno. Desde que o jogo se tornou um evento oficial de medalha nas Olimpíadas de 1998, as equipes canadenses masculinas e femininas têm sido consistentes candidatas ao pódio. “Hurry hard!” (Depressa!) é uma expressão coloquial que se relaciona exclusivamente com o curling.
  • Nem todos os esportes canadenses envolvem o gelo! O país comemorou em 1992 a World Series, quando nosso Toronto Blue Jays venceu o Campeonato da Liga Americana da Major League Baseball pela primeira vez. Foi a primeira vez para qualquer equipe fora dos Estados Unidos – e então eles repetiram a façanha em 1993. Ninguém esquecerá a lendária formação WAMCO de White, Alomar, Molitar, Carter e Olerud (entre outros grandes atletas). A foto de primeira página de Joe Carter comemorando em casa está gravada para sempre em nossa memória coletiva (orgulhosamente a uso em uma camiseta!).
  • Obviamente, o futebol é popular no Canadá em todos os níveis de ensino, médio, universitário e profissional. Os fãs comparecem nos dias nítidos de outono no início da temporada CFL e aguentam as temperaturas extremamente frias, enquanto o campeonato anual termina com a Taça Grey. Refiro-me à Canadian Football League, que é separada da American Football League – embora ambas sejam chamadas de futebol americano. Não confundir com FIFA, que os canadenses chamam de soccer (o futebol usado no Brasil). Você ainda está comigo? Quando times de classe mundial como Brasil, Barcelona ou Man United estão jogando, os bares esportivos canadenses lotam e a animação borbulha nas ruas.
  • Indo para a quadra de basquete, outro time profissional fez o país explodir de alegria ao vencer o campeonato da NBA de 2019. Embora o Toronto Raptors represente o país como o único time canadense na NBA, os mais de dois milhões de fãs que compareceram ao desfile da vitória foi algo inédito e pegaram a cidade desprevenida. Isso ficará na história como um momento onde-você-estava. Nós, o Norte!
  • Não podemos fechar este capítulo sem discutir, novamente, as Olimpíadas. Há muito entusiasmo em torno dos eventos de verão e inverno e muito em jogo para as equipes internacionais e os atletas individuais que treinam a vida inteira. A luta por “mais rápido, mais alto, mais forte” é compartilhada por governos, políticos, patrocinadores corporativos, marqueteiros, economias: a busca por fama e fortuna é um grande negócio.

O Canadá foi escolhido para sediar o evento três vezes: Montreal em 1976, Calgary em 1988 e Vancouver em 2010. As vitórias em casa foram especialmente agradáveis. Quem pode esquecer a travessura de Jon Montgomery pelas ruas de Vancouver depois de vencer no skeleton (trenó de alta velocidade) e a Batalha de Brians em Calgary? Ou Nancy Garapick, de 14 anos, ganhando 2 medalhas de bronze na natação? Nas pistas de esqui, no oval de patinação de velocidade, na piscina ou nas pistas de patinação artística… atletas canadenses, numerosos demais para mencionar,  mostraram sua coragem.

A indignação nacional e a manifestação de amor pelos dois patinadores artísticos, Salé e Pelletier, aceitando uma medalha de prata no pódio de Salt Lake City, e só depois então, sendo agraciados com a medalha de ouro que deveriam ter ganhado, se não fosse pelo juiz francês trapaceando com os russos?

Finalmente, e de longe não menos importante, o destaque de Tessa Virtue e Scott Moir, dançarinos de patinação no gelo, revolucionários, que encantaram todos os canadenses com a medalha de ouro em Vancouver 2010. Eles, novamente, emocionaram a nação ao conquistar o ouro pela segunda vez, oito anos depois, em Pyeongchang, Coreia do Sul.

Sei que deixamos para trás muitas pessoas e eventos que merecem destaque. Nesta série, o tempo nos permitiu apenas deslizar pela superfície de tudo o que torna o Canadá excelente e sempre peculiar.

Esperamos que você tenha gostado do episódio de hoje. Dedique um momento para nos dar seu feedback e um “like” (joinha). Fique à vontade para escutar, novamente, e compartilhar com amigos e familiares.

Você ouviu Canadian English: Quirky, eh?, a série de podcast produzida pela Brazilian Wave Canada. Este projeto foi possível graças ao generoso apoio do Canada Periodical Fund. Se você deseja assistir a série e ter acesso aos episódios exclusivos, faça login em waveplus.ca.

Até então, 

Catch you later!                                                                         

Adieu!

Tchau!

Stay healthy!

Ouça todos os episódios (EM INGLÊS)

Todos nós sabemos que o inglês é uma língua desafiadora para se alcançar a maestria. Então, o nosso objetivo com esta série de podcast Canadian English: Quirky, eh? é o de compartilhar algumas palavras, expressões e idiossincrasias que topamos no processo de aprendizagem e, mesmo, enquanto professores de English as a Second Language – ESL (inglês como segundo idioma). Em tempo, “idiossincrasia” também significa hábitos ou peculiaridades.

Enquanto muitos de nossos ouvintes são estudantes da língua inglesa, muitos são professores de ESL. Se estiver usando este podcast para complementar as aulas de inglês, você encontrará as gravações e as transcrições dos podcast em inglês. Também, um pequeno glossário ao final de cada episódio. Site original: waveplus.ca

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