
Ouça a foto poesia Arara — na voz de Roberto Solano
Arara
Arara, arara, por que me olhas?
Teus olhos são perguntas
Os meus não respostas.
Arara, arara, por que essas cores?
Porque sou aquarela, do mato, Brasil
Porque divina sou.
Arara, arara, por que gritas tanto?
Pra te mostrar a verdade que não ouves
Pra te acordar humano sem cor e sentimentos.
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Sobre o autor: Meu nome de batismo é Roberto Solano Carneiro de Novaes, nascido e criado no Rio de Janeiro, filho de um casal Pernambucano que migrou para o sudeste. Já o meu nome no colégio era, simplesmente, Solano, lá no magnífico colégio de São Bento, onde a minha personalidade foi moldada pela disciplina e pelos estudos.
Nunca fui um bom aluno, preferia o futebol e os amigos, fiz a minha educação emocional nesse terreno fértil dos beneditinos. Lá eu tive um professor de português que me abriu para o mundo das letras. Com um pé na criação, no imaginário, me fez crescer flutuando nas possibilidades infinitas até eu ler João Guimarães Rosa, onde eu descobri a perfeição. Depois, me veio a poesia. Pelas mãos de um tio distante (Manuel Bandeira) e esbarrando no Carlos Pena Filho, fui achando meu cantinho literário.
Hoje, já aposentado da engenharia, me divirto criando personagens e escrevendo sobre outros que, afortunadamente, esbarrei na vida real. O que procuro é a emoção no mais simples possível: o riso leve, a leitura breve, o prazer do escrito, se possível nas estrelas.
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